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A história da Lingerie ao longo dos séculos: uma viagem no tempo.

Da Grécia Antiga à modernidade, descubra como a Lingerie evoluiu sem perder sua essência; símbolo de beleza, liberdade e expressão. 
LIngerie na antiguidade

Os primeiros registros de vestimentas íntimas remontam à Grécia Antiga. Naquele período, era comum que as mulheres utilizassem uma faixa de tecido chamada strophion, amarrada ao redor do tórax para cobrir e sustentar os seios. Além disso, usavam uma peça de tecido na parte inferior do corpo, semelhante a uma calcinha, feita de materiais como linho ou algodão.
Peças Íntimas Medievais
(Século XV)

Estudos recentes indicam que a origem da lingerie antecede o século XIX, com importantes descobertas arqueológicas no Castelo de Lengberg, na Áustria, em 2008. Foram encontrados mais de 2.700 fragmentos têxteis ocultos em um compartimento de madeira sob o piso da edificação, enterrados por volta de 1480 durante uma reforma. Entre os artefatos destacam-se delicados sutiãs de linho e uma peça semelhante a uma tanga moderna, que, no entanto, era usada exclusivamente por homens. Essas descobertas refletem as normas sociais e a percepção de gênero e poder daquele período histórico.
Lingerie no século XIX

No início do século XIX surgiram as primeiras peças semelhantes às calcinhas modernas, conhecidas como pantaloons ou pantalettes. Confeccionadas com tecidos leves e claros, cobriam parte das pernas até a altura dos joelhos, visando modéstia e proteção sob saias e vestidos volumosos.
Moda no Período Romântico
(1830)


Por volta de 1830, marcado pelo estilo romântico, as mulheres passaram a adotar roupas com cintura marcada, saias amplas e mangas volumosas. Esse visual foi possível graças à popularização do espartilho e da crinolina, estruturas que moldavam o corpo feminino e definiam a silhueta desejada na época.
Modernização das Roupas Íntimas
(1850)


A partir da década de 1850, surgiram novos modelos de espartilhos que incorporavam materiais mais sofisticados como cetim, renda e estruturas acolchoadas, aproximando-se do conceito de bojo moderno. Essas inovações buscavam proporcionar maior conforto, requinte e apelo estético.
Surgimento do Corpete Moderno e Brassiere (1889 - 1914)

Em 1889, Herminie Cadolle, uma inovadora francesa, criou o primeiro corpete dividido em duas partes: a superior, para suporte dos seios, e a inferior, para definição da cintura. Chamado “corselet-gorge”, esse modelo revolucionou o conceito de suporte feminino, introduzindo alças que se apoiavam nos ombros, proporcionando conforto e liberdade de movimento. No início da década de 1890, as roupas íntimas começaram a perder formas volumosas e espartilhos foram substituídos gradativamente pelos brassieres, versão inicial do sutiã moderno. Em 1914, Caresse Crosby (Mary Phelps Jacob) patenteou o primeiro brassiere prático e leve, essencial para a transição das roupas íntimas femininas modernas.
A Evolução da Roupa Íntima no Século XX (1920-1940)

Na década de 1920, as lingeries foram simplificadas, adquirindo um aspecto mais natural e confortável. Destacam-se as camiknickers, peças práticas que combinavam camisola e calcinha, ideais para vestidos curtos e ajustados da época. Essas lingeries permaneceram populares até a Segunda Guerra Mundial, período em que as mulheres passaram a usar calças em atividades laborais.
Influência das Pin-ups (1950)

Na década de 1950, impulsionada pelas imagens de pin-ups, a lingerie ganhou associação definitiva com sensualidade e ousadia estética. Marilyn Monroe e outras pin-ups revolucionaram os padrões de beleza, valorizando o corpo feminino de forma mais confiante e expressiva.
Diversificação da Lingerie
(1960-1990)


Entre as décadas de 1960 e 1990, houve grande diversificação nas lingeries, com formatos variados, tecidos leves, bojos, alças ajustáveis e acabamentos sofisticados. A lingerie passou a ser protagonista do vestuário feminino, visível como peça essencial da moda e não apenas funcional.

Impacto das Celebridades

(1980–1990)

 

Celebridades como Cher redefiniram o papel da lingerie na cultura popular. Com seus bodysuits provocativos e figurinos ousados, ela transformou peças íntimas em elementos centrais do visual de palco, contribuindo para que a lingerie deixasse de ser apenas funcional e passasse a ocupar um espaço de destaque na moda e na cultura pop.

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Dias atuais
Hoje, o mercado de lingeries é vasto e diversificado, com inúmeras opções em formatos, tecidos e estilos, permitindo às mulheres escolher peças adaptadas às suas preferências, necessidades e ocasiões específicas, valorizando conforto, design e inovação.
Dias atuais
Hoje, o mercado de lingeries é vasto e diversificado, com inúmeras opções em formatos, tecidos e estilos, permitindo às mulheres escolher peças adaptadas às suas preferências, necessidades e ocasiões específicas, valorizando conforto, design e inovação.
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As informações e imagens apresentadas neste conteúdo foram baseadas em fontes históricas, artigos acadêmicos, arquivos de moda e museus especializados, como o Victoria and Albert Museum, o The Metropolitan Museum of Art – Costume Institute, além de publicações sobre história da moda íntima disponíveis em plataformas como Vogue, Glamour, ThoughtCo e Vintage Dancer. A iconografia foi complementada por registros publicitários, catálogos de época, inteligência artificial e coleções digitais de acervos públicos e privados.

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